quinta-feira, 7 de julho de 2011

VOTAÇÃO DO PROJETO DO MAGISTERIO SEGUNDO ALESC

Líderes condicionam votação do projeto do magistério ao fim da greve
O Projeto Complementar nº 26, que fixa os novos salário do magistério, deu entrada hoje na Assembleia, mas só será votado com o fim da greve. A decisão foi tomada por unanimidade nesta manhã durante reunião dos líderes das bancadas com representação no Parlamento estadual. Caso o projeto não seja votado já na próxima semana, antes do recesso parlamentar, voltarão a vigorar os valores da antiga tabela salarial do magistério, sem as vantagens conquistadas durante a paralisação dos professores. 
O presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio (DEM), que conduziu a reunião de líderes, resumiu o entendimento dos parlamentares, destacando que o projeto do magistério chegou à Casa três dias antes da última semana que antecede o recesso. “A proposta só pode ser votada diante de entendimento. Um acordo que deve respeitar o anseio da sociedade, que hoje quer professores de volta à sala de aula para que os alunos não percam o ano letivo. Por isso só vamos deliberar a proposta na próxima semana se houver a volta às aulas para que o debate continue e possamos construir as demandas que ficaram pendentes entre categoria e governo. Caso isso não seja possível, infelizmente será retomado o pagamento à folha de março, porque as conquistas atuais não terão base legal. A Assembleia teve uma postura muito prática neste episódio e agora estamos respeitando o limite imposto pela própria sociedade, que precisa de seus filhos na escola”. 
Estiveram presentes na reunião de líderes os deputados Angela Albino (PCdoB), Elizeu Mattos (líder do governo), Gilmar Knaesel (representando o líder do PSDB), Manoel Mota (PMDB), Narcizo Parisotto (PTB), Sargento Amauri Soares (PDT) e Silvio Dreveck (PP). Antes de ser votado em Plenário, o PLC nº 26 deve tramitar por três comissões da Casa: Constituição e Justiça, Finanças e Tributação e Educação. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

I SEMINÁRIO ESTADUAL DE SISTEMA DE ENSINO DE SC

Está acontecendo no salão de atos da UNIPLAC o I Seminário Estadual de Sistemas de Ensino de SC, na oportunidade foi possível conversar com o então Secretário Adjunto Eduardo Deschamp sobre a situação da greve dos professores.Questionamos sobre a devolução dos dias parados para posterior reposição, foi atencioso colocando que o estado está fazendo o possível para resolver a situação dos educadores, porém em seu discurso no seminário enfoca que o governo não há possibilidade neste momento do pagamento do Piso integral, mas que está aberto as negociações com o Sinte e os profissionais da educação.O encontro está sendo válido no sentido de discutir políticas públicas na região serrana, diminuir os índices de analfabetismo, organizar os conselhos municipais de educação, numa visão de COLABORAÇÃO.O Coordenador do Evento Gilberto de Sá enfocou que a participação nos Conselhos Municipais e Estaduais é de fundamental importância e que precisa de conhecimento e aprofundamento das realidades sociais e do encaminhamento das políticas públicas de estado.Participaram do evento representantes das secretarias municipais do Estado de SC, PR, RS,MT, Gestores escolares, Reitores de universidades, professores e representantes da sociedade civil.O encontro continuará amanhã dia 05.07.11 com a discussão dos recursos destinados a educação básica com membros da Secretaria da Educação de SC.

domingo, 3 de julho de 2011

Sem a incorporação do Piso como deveria ser, sairemos perdendo na regência

A Secretaria de Comunicação emitiu a seguinte noticia esta noite sobre a reunião do governador com o sinte: “Em uma reunião extraordinária realizada na Casa D´Agronômica, neste domingo (3), o governador Raimundo Colombo se reuniu com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). O objetivo foi atender a uma solicitação do Sinte apresentada na reunião de sexta-feira (1º), de buscar a antecipação da recomposição da regência de classe, de forma parcelada, ainda este ano. “Não estamos fazendo contraponto e nem queremos desqualificar o movimento. Queremos é achar uma saída e acabar com a greve para que as famílias e os alunos catarinenses não sejam prejudicados”, afirmou o governador.
Na proposta final, que mantém o diálogo aberto e propõe a formação de um grupo de trabalho para debater o plano de carreira, o Governo propõe que a reestruturação da regência de classe comece já no vencimento de agosto. Os índices das séries finais e do ensino médio, que hoje estão em 17%, passariam para 20%. Os percentuais das séries iniciais, que estão em 25%, passam para 30%. Em janeiro, os índices serão pagos integralmente e voltam para 25% e 40%. Com isso, o impacto na folha de pagamento será de R$ 27,5 milhões ao mês. “Chegamos ao limite financeiro e temos uma responsabilidade com o Estado. Não há como aumentar mais esse valor, senão teremos detrimento de outras áreas”, reafirmou Colombo.
O Governo do Estado deixou claro aos representantes do Sinte que essa é uma tabela inicial e que o plano de carreira e as melhorias na Educação em Santa Catarina serão debatidas e feitas em conjuntos no grupo de trabalho que será formado entre o Governo do Estado e os professores. “O momento é de entendimento. A questão não se encerra aqui, temos no grupo de trabalho uma maneira de melhorar ainda mais e valorizar o Educador”, afirmou durante a reunião o vice-governador Eduardo Pinho Moreira. Os representantes dos professores levarão a proposta final do Governo à categoria nas assembleias que serão realizadas nesta semana.
Além do governador e do vice, participaram da reunião os secretários da Fazenda, Ubiratan Rezende, da Administração, Milton Martini, e o técnico da pasta, responsável pelas simulações na folha, Antônio Carlos Dacol, da Educação, Marco Tebaldi, e o adjunto da pasta, Eduardo Deschamps, e o procurador geral do Estado, Nelson Serpa, que, em conjunto com os titulares das pastas, fazem parte do grupo gestor.”