domingo, 27 de novembro de 2011

Reflexão sobre a história da educação brasileira

E sobre a história da Educação: A LDB 9394/96, Lei que rege todo ensino é fruto de um contexto em que as políticassofriam a investida de orientações conhecidas como neoliberais, advindas de organismos internacionais.Na década de 80, as idéias educacionais passava pelo processo de redemocratização. quando o estado ditatorial foi submetido a pressões da maioria da população brasileira que culminou nas discussões do projeto de
 Lei. Na década de 90, a imposição das questões econômicas neoliberais se tornou mais dominante.Neste período portanto a LDB pode ser entendida apenas como resultado de uma tendência, mas de relações de forças existente no Brasil da qual a maioria dos professores participaram deste processo.Um dos elementos chaves na análise de políticas educacionais foi: a crítica, discutida e gestada pelo então Prof. DEMERVAL SAVIANI em sua produção Pedagogia Histórico Crítica, cujos fundamentos estão nas idéias marxistas de MARX.Em contrapartida, a educação deveria vir pautada nos ideais NEOLIBERAIS que buscava operar a crise estrutural do capitalismo, na privatização dos bens e serviços produzidos pelo Estado.Após queda do bloco soviético, diziam que as idéias de Marx em o CAPITAL estavam ultrapassadas, porém toda fundamentação teórica que pautavam os fundamentos da política educacional brasileira baseava-se em Marx.Neste debate entre para que servia a educação e a cobrança do mercado capitalista de que a educação deveria preparar para o mercado de trabalho, surge a discussão do pós-moderno ou pós-crítico que defendia a superação da crítica nas análises da educação brasileira e surge novos conceitos a serem trabalhados como: identidade, alteridade, diferença, significação e discurso substituindo os conceitos de classe sociais, capitalismo, mercado de trabalho .Foi neste embate que surge a elaboração da LDB, na década de 90, existindo dois projetos distintos:o que foi amplamente discutido pela sociedade e aprovado na Câmara federal e o que foi encaminhando ao Senado pelo parlamentar Darci Ribeiro...continuarei discutindo a história da educação brasileira para entender como chegou até hoje e seus enfoques.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PRONATEC

O PRONATEC curso de formação profissional e tecnológica para os jovens é resultado de ação do governo federal já pensado pela LDB, com recursos do Estado onde diz que se deve investir na formação profissional do ensino aos jovens das escolas públicas e técnicas do País. Nesta década os governos deverão investir nada menos que 25% da receita dos recursos arrecadados resultantes dos impostos pagos pela população em educação. A formação profissional da juventude não poderá estar separada da formação humana e social dos nossos jovens.Significa que a aprendizagem técnica tem que vir acompanhada da formação humana, da formação crítica e participativa deste jovens nos espaços públicos, pois sem isto nossos jovens serão apenas técnicos e não ampliaram sua formação na questão da filosofia, da sociologia e das ciências humanas.Este cursos com apenas objetivo para o mercado de trabalho terá que estar incluído em seus currículos, ementas, objetivos a formação social e política do jovem, acompanhado do espaço de aprendizagem pedagógica capaz de oferecer uma formação completa e integral àqueles que estão no processo de formação.

Cursos para os jovens

O atual Governo mais uma vez fazendo de conta que está fazendo um grande lançamento de cursos de capacitação para os jovens em Lages. O governo não sabe que os recursos são recursos da própria  população, esses cursos já fazem parte da formação profissional escrita na LDB, nada de novo, novo seria se estes jovens fizessem uma reflexão sobre sua própria formação, de não se deixar enganar por estes representantes da burguesia da classe dominante que não possui conhecimento e nem produção de alguma coisa útil para a sociedade. Quando este representantes que estão aí auxiliaram na produção de alguma coisa teórica para a educação, em Lages ou no Estado.Queridos jovens, aproveitem a oportunidade, mais não esqueçam que o governo só quer o voto de vocês para eles continuarem no poder. Começem a ler a LDB onde diz que a formação profissional do jovem é um direito e dever do Estado, recursos estes do pagamento dos impostos da população. Estudem, mais não deixe de ler Marx, Gramsci, Lukácks, Paulo Freire grandes pensadores que refletiram durante sua vida e escreveram suas obras baseados na realidade social de quem fez e viveu parte da história da humanidade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Novo modelo de gerenciamento de compras amplia orçamento

Novo modelo de gerenciamento de compras amplia orçamento
Quarta-feira, 14 de setembro de 2011 - 17:12 Tweet - divulgue esta matéria no twitter De 2003 a 2010, o Ministério da Educação ampliou seu orçamento de R$ 19 bilhões para R$ 62 bilhões. Um dos fatores que contribuíram para esse crescimento foi o modelo de compras compartilhado, adotado pelo ministério a partir de 2005. Esta foi uma das principais constatações feitas pelo secretário executivo do MEC, José Henrique Paim, durante o seminário Gestão de Compras Governamentais: a experiência da educação, que se realizou nesta quarta-feira, 14, das 9h às 16h, no hotel Royal Tulip, em Brasília.

Promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o seminário tratou do novo modelo gerencial de compras desenvolvido pelo MEC e FNDE, com a utilização de registro de preços nacional. “O que está se vendo aqui é uma inovação profunda em gestão de processos, e o mais importante é a possibilidade de replicar os resultados”, disse o empresário Jorge Gerdau, presidente do conselho do Movimento Brasil Competitivo.

Modelo – Em sua palestra, o secretário-executivo do MEC afirmou que o modelo de compras da área educacional se baseia na medição dos indicadores da rede de educação pública; na análise desses dados; na definição dos critérios de atendimento dessa rede; no planejamento das compras; em audiências públicas, para melhor especificação dos produtos; no estudo do mercado fornecedor e definição do formato do pregão; e na realização do pregão eletrônico para registro nacional de preços.

“Além da uniformidade dos procedimentos, da padronização dos produtos e serviços, da racionalização dos processos e da redução dos custos operacionais, o modelo permite ganho em função da economia de escala, controle mais eficiente dos gastos, transparência e celeridade”, afirmou Paim.

Para o presidente do FNDE, José Carlos Freitas, o resultado das compras também beneficia estados e municípios, que podem adquirir os produtos por meio da adesão aos pregões eletrônicos de registro de preços feitos pela autarquia. Segundo Freitas, é fundamental ao bom resultado do processo de compras a atuação de parceiros como a FGV, no estudo do mercado, e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), no controle e acompanhamento de qualidade dos produtos adquiridos.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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Sistema usado pelo MEC é visto como modelo para compras governamentais
Palavras-chave: gestão da educação, compras governamentais, FNDE

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

TODOS PELA EDUCAÇÃO COMEMORA 5 ANOS COM 5 METAS E 5 BANDEIRAS

Objetivo central é a garantia da Educação de qualidade para todas as crianças e jovens

Da Redação do Todos Pela Educação
O Todos Pela Educação comemora, nesta terça-feira (6), cinco anos de sua fundação. Com 5 Metas claras e 5 Bandeiras que sugerem ações práticas pela melhoria da Educação. O movimento reúne diferentes segmentos da sociedade civil, entre pesquisadores, educadores, comunicadores, empresários que querem a garantia da Educação de qualidade para todas as crianças e jovens.
Esse grande objetivo, com prazo de cumprimento até 2022, ano do Bicentenário da Independência, foi traduzido em 5 Metas, monitoradas anualmente no relatório "De Olho nas Metas":
Meta 1: Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola
Meta 2: Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos
Meta 3: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série
Meta 4: Todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos
Meta 5: Investimento em Educação ampliado e bem gerido

Desde 2010, o movimento adotou 5 Bandeiras, as mais urgentes para a melhoria da qualidade da Educação:
Bandeira 1: Formação e carreira do professor
Bandeira 2: Definição das expectativas de aprendizagem
Bandeira 3: Uso relevante das avaliações externas na gestão educacional
Bandeira 4: Aperfeiçoamento da gestão e da governança da Educação
Bandeira 5: Ampliação da exposição dos alunos à aprendizagem

O Todos Pela Educação atua com a crença de que, diante da dimensão do desafio e do déficit histórico da Educação no Brasil, apenas a ação dos governos não será suficiente.
A participação dos diversos segmentos da sociedade, reunidos em torno de metas comuns e alinhadas com as diretrizes das políticas públicas educacionais, é fundamental para promover o salto de qualidade de que a Educação Básica brasileira necessita.
Alguns dos projetos realizados
Nestes anos de atuação, o movimento mobilizou diferentes setores da sociedade civil. Entre eles estão os radialistas, que receberam 289 peças falando sobre a qualidade da Educação, entre dicas, spots, vinhetas e jingles do projeto "No Ar: Todos Pela Educação".
Também foram realizadas campanhas para sensibilizar a população, que contaram com filmes como o "Eu Voto na Educação" e "Um Bom Professor, Um Bom Começo".
Outro foco do Todos Pela Educação é a informação. Por isso, diariamente é enviado o Boletim Notícias do Dia, com as principais matérias e reportagens, a cerca de 3 mil internautas. Já o Boletim do Todos Pela Educação leva análises, entrevistas e as principais ações do movimento a cerca de 9 mil leitores.
fonte mec

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MANIFESTAÇÃO NO DESFILE CÍVICO EM LAGES

Professores da EEB Belisário Ramos fizeram manifestação com faixas e cartazes durante o desfile cívico na Av. Camões , no Bairro Coral. Com objetivo de conscientizar a população de que a realidade da educação pública em Santa Catarina, após greve, ainda continua de LUTO. Nossa manifestação, sob ameaça, chamou atenção daqueles que acreditam que educação em seu conceito real não vive de aparência, nem de palanque, mas no cotidiano escolar, nas reflexões e projetos dos educadores. Nosso vestir-se de preto e camisas faz parte de um processo de chamar atenção das autoridades, parem de mentir e enrolar.Educação não é atender os alunos , mas conscientizar os mesmos da que questão política de nosso país, da nosso coronelismo da região serrana que se aproveita das poucas condições sociais da população para manipular, com o assistencialismo comprar seus votos. Nossa luta não é só pela questão do PISO SALARIAL, mais é uma luta por uma compreensão maior do processo histórico da região serrana.Nosso povo precisa de cultura, de leitura, de conhecimento, de saber, de livros, de reflexão.Não precisamos de uma classe política atrasada e autoritária, nem de uma impressa vendida.Nossa LUTA continua na rua, na escola e  nos movimentos populares.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

“choque de gestão” na educação

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O “choque de gestão” na educação e a mídia política.

O governo Sérgio Cabral anunciou no dia 2 de janeiro pelo jornal o Globo uma proposta de superar de uma vez por todas o déficit no investimento na educação estadual. A proposta política é anunciada com fanfarras. Diz o governador:
"O Rio será um dos cinco melhores da educação e as coisas começarão a mudar logo no começo do ano".
O slogan da campanha é dúbio e gira em torno de dois termos: “Choque de Gestão” e “Pente Fino”.
 O “choque de gestão” elaborado por Wilson Risolia, secretário de educação, consiste em mudar o processo de escolhas dos diretores de escola. Ao invés de indicações “políticas” feita pelo sindicato dos professores, é prometido a realização de provas enquanto exame de seleção. Pois bem, uma proposta que promete elevar o Estado do Rio de Janeiro a um dos cinco melhores da educação não toca em nenhuma proposta de valorização salarial dos professores e funcionários, não menciona plano de carreira. O governo Sérgio Cabral tem preferido esconder o seu evidente fracasso na gestão da educação, e, além disso, aprofundar o fracasso, camuflando-o com o slogan midiatico de um “choque de gestão” que não menciona a valorização da carreira de profissionais que recebem um salário indigno, e também o evidente fracasso de seu primeiro governo em lidar com a educação.
Ainda não mencionei o segundo slogan. O primeiro se encarrega de “eximir” o próprio governo da responsabilidade para com uma educação que é consenso na sociedade fluminense, quanto a seu caráter precário e a necessidade de uma mudança efetiva. Se o primeiro slogan exime o governo de toda culpa em um verdadeiro ato de “auto-perdão”, o segundo põem justamente no professor a culpa pelo péssimo estado de coisas em que a educação estadual se encontra. O mencionado pente fino é uma manobra da mídia política para fazer aquilo que ela faz melhor, desviar as atenções:
“O "choque de gestão" anunciado por Cabral implica também em uma operação pente-fino sobre os cerca de oito mil professores da rede estadual afastados das salas de aula por problemas de saúde física ou mental”.
Novamente, uma iniciativa política medíocre é anunciada pela mídia com grande estardalhaço: “Será um teste de fogo para a nova política de Cabral”. O pente-fino nos professores afastados por motivos de saúde, coloca justamente sobre os professores, a culpa na má qualidade da educação estadual, enquanto o governo se encarrega de redimir o problema com o seu choque milagroso, que o exime de qualquer responsabilidade e não anuncia nenhuma proposta significativa em termos de ampliação de investimentos. “A Secretaria vai contratar uma empresa privada para analisar as licenças médicas concedidas", disse Wilson Risolia. Esta aí a receita para o Rio de Janeiro se tornar o melhor estado brasileiro na qualidade da educação! Ao invés de propor ampliação de investimentos e aumento salarial, o governo Cabral promete bonificações irrisórias aos professores, após deslegitimar com sua linguagem política midiatica, as reinvidicações legítimas daqueles que se interessam por uma educação que dignifique o nosso povo, permita a ampliação das oportunidades e a conscientização de nossa juventude quanto aos seus direitos.
Um governo que demonstra este descaso para com a educação e o encobre sob a máscara de slogans midiáticos grandiloquentes revela uma dupla falta de perspectiva e de projeto quanto ao estado do Rio de Janeiro. Primeiro: O desenvolvimento de conhecimento e ciência e tecnologia é nos tempos contemporâneos um verdadeiro imperativo do desenvolvimento econômico, aonde a qualificação da força de trabalho se apresenta enquanto um desafio paradigmático para uma proposta real de melhoria da qualidade de vida da população do estado. Segundo: A garantia de uma vida grata e pacífica para a população de nosso povo não pode acontecer sem uma tomada de consciência do povo trabalhador quanto aos dilemas coletivos que impedem a realização da extensão de uma vida digna a todos. Pois bem, a educação não é apenas uma premissa do desenvolvimento econômico, é também a garantia da liberdade e da dignidade de um povo. Um governo que não apresenta propostas significativas quanto a temas tão cruciais para o porvir de nosso estado deve ser duramente criticado. Para aqueles a quem falta a coragem, o convite está lançado.   

Postado por Pedro MMjr.

Por Lucas Machado

Fonte: http://sinalpreto.blogspot.com/2011/02/o-choque-de-gestao-na-educacao-e-midia.html

quinta-feira, 7 de julho de 2011

VOTAÇÃO DO PROJETO DO MAGISTERIO SEGUNDO ALESC

Líderes condicionam votação do projeto do magistério ao fim da greve
O Projeto Complementar nº 26, que fixa os novos salário do magistério, deu entrada hoje na Assembleia, mas só será votado com o fim da greve. A decisão foi tomada por unanimidade nesta manhã durante reunião dos líderes das bancadas com representação no Parlamento estadual. Caso o projeto não seja votado já na próxima semana, antes do recesso parlamentar, voltarão a vigorar os valores da antiga tabela salarial do magistério, sem as vantagens conquistadas durante a paralisação dos professores. 
O presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio (DEM), que conduziu a reunião de líderes, resumiu o entendimento dos parlamentares, destacando que o projeto do magistério chegou à Casa três dias antes da última semana que antecede o recesso. “A proposta só pode ser votada diante de entendimento. Um acordo que deve respeitar o anseio da sociedade, que hoje quer professores de volta à sala de aula para que os alunos não percam o ano letivo. Por isso só vamos deliberar a proposta na próxima semana se houver a volta às aulas para que o debate continue e possamos construir as demandas que ficaram pendentes entre categoria e governo. Caso isso não seja possível, infelizmente será retomado o pagamento à folha de março, porque as conquistas atuais não terão base legal. A Assembleia teve uma postura muito prática neste episódio e agora estamos respeitando o limite imposto pela própria sociedade, que precisa de seus filhos na escola”. 
Estiveram presentes na reunião de líderes os deputados Angela Albino (PCdoB), Elizeu Mattos (líder do governo), Gilmar Knaesel (representando o líder do PSDB), Manoel Mota (PMDB), Narcizo Parisotto (PTB), Sargento Amauri Soares (PDT) e Silvio Dreveck (PP). Antes de ser votado em Plenário, o PLC nº 26 deve tramitar por três comissões da Casa: Constituição e Justiça, Finanças e Tributação e Educação. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

I SEMINÁRIO ESTADUAL DE SISTEMA DE ENSINO DE SC

Está acontecendo no salão de atos da UNIPLAC o I Seminário Estadual de Sistemas de Ensino de SC, na oportunidade foi possível conversar com o então Secretário Adjunto Eduardo Deschamp sobre a situação da greve dos professores.Questionamos sobre a devolução dos dias parados para posterior reposição, foi atencioso colocando que o estado está fazendo o possível para resolver a situação dos educadores, porém em seu discurso no seminário enfoca que o governo não há possibilidade neste momento do pagamento do Piso integral, mas que está aberto as negociações com o Sinte e os profissionais da educação.O encontro está sendo válido no sentido de discutir políticas públicas na região serrana, diminuir os índices de analfabetismo, organizar os conselhos municipais de educação, numa visão de COLABORAÇÃO.O Coordenador do Evento Gilberto de Sá enfocou que a participação nos Conselhos Municipais e Estaduais é de fundamental importância e que precisa de conhecimento e aprofundamento das realidades sociais e do encaminhamento das políticas públicas de estado.Participaram do evento representantes das secretarias municipais do Estado de SC, PR, RS,MT, Gestores escolares, Reitores de universidades, professores e representantes da sociedade civil.O encontro continuará amanhã dia 05.07.11 com a discussão dos recursos destinados a educação básica com membros da Secretaria da Educação de SC.

domingo, 3 de julho de 2011

Sem a incorporação do Piso como deveria ser, sairemos perdendo na regência

A Secretaria de Comunicação emitiu a seguinte noticia esta noite sobre a reunião do governador com o sinte: “Em uma reunião extraordinária realizada na Casa D´Agronômica, neste domingo (3), o governador Raimundo Colombo se reuniu com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). O objetivo foi atender a uma solicitação do Sinte apresentada na reunião de sexta-feira (1º), de buscar a antecipação da recomposição da regência de classe, de forma parcelada, ainda este ano. “Não estamos fazendo contraponto e nem queremos desqualificar o movimento. Queremos é achar uma saída e acabar com a greve para que as famílias e os alunos catarinenses não sejam prejudicados”, afirmou o governador.
Na proposta final, que mantém o diálogo aberto e propõe a formação de um grupo de trabalho para debater o plano de carreira, o Governo propõe que a reestruturação da regência de classe comece já no vencimento de agosto. Os índices das séries finais e do ensino médio, que hoje estão em 17%, passariam para 20%. Os percentuais das séries iniciais, que estão em 25%, passam para 30%. Em janeiro, os índices serão pagos integralmente e voltam para 25% e 40%. Com isso, o impacto na folha de pagamento será de R$ 27,5 milhões ao mês. “Chegamos ao limite financeiro e temos uma responsabilidade com o Estado. Não há como aumentar mais esse valor, senão teremos detrimento de outras áreas”, reafirmou Colombo.
O Governo do Estado deixou claro aos representantes do Sinte que essa é uma tabela inicial e que o plano de carreira e as melhorias na Educação em Santa Catarina serão debatidas e feitas em conjuntos no grupo de trabalho que será formado entre o Governo do Estado e os professores. “O momento é de entendimento. A questão não se encerra aqui, temos no grupo de trabalho uma maneira de melhorar ainda mais e valorizar o Educador”, afirmou durante a reunião o vice-governador Eduardo Pinho Moreira. Os representantes dos professores levarão a proposta final do Governo à categoria nas assembleias que serão realizadas nesta semana.
Além do governador e do vice, participaram da reunião os secretários da Fazenda, Ubiratan Rezende, da Administração, Milton Martini, e o técnico da pasta, responsável pelas simulações na folha, Antônio Carlos Dacol, da Educação, Marco Tebaldi, e o adjunto da pasta, Eduardo Deschamps, e o procurador geral do Estado, Nelson Serpa, que, em conjunto com os titulares das pastas, fazem parte do grupo gestor.”

terça-feira, 28 de junho de 2011

O RESGATE DE UMA DÍVIDA

Piso Salarial do Magistério: O resgate de uma dívida.

Finalmente, a sociedade brasileira começa a assumir o resgate de uma dívida com o Magistério da Educação Básica: foi instituído o Piso Salarial Profissional Nacional.
Digo que começa, porque não é apenas o salário que faz a dignidade do Profissional em Educação, seja ele o professor ou o funcionário administrativo. Pois é igualmente necessário estarem presentes a formação, as condições de trabalho, uma carreira promissora, a efetiva participação na construção do conhecimento e acima de tudo, o reconhecimento da sociedade.
Para se instituir o Piso, foi preciso reivindicá-lo por décadas, por meio de mobilizações, congressos, passeatas, paralisações. Foi preciso ter propostas seguidamente derrotadas no Congresso Nacional, e que se aperfeiçoaram continuamente, tendo a categoria à frente, chamando a atenção da sociedade.
Foi necessário eleger-se um Governo Federal que entendesse e aceitasse a reivindicação, transformando-a numa proposta legítima para tramitar no Congresso. E, para que tramitasse com sucesso, foi imprescindível criar as condições políticas e financeiras: sem ajustes do texto constitucional e sem a prévia aprovação do FUNDEB, um novo modelo de financiamento, com mais de 5 bilhões do Governo Federal para os Municípios e Estados que não conseguem garantir um padrão mínimo de investimento na manutenção e desenvolvimento do ensino, a proposta não se viabilizaria financeiramente, nem teria o selo da legalidade.
Acima de tudo, na reta final, foi necessário o Congresso Nacional discutir e melhorar tanto a proposta do FUNDEB quanto a do Piso, para aprová-las por unanimidade, marca de sua força política.
O resgate dessa dívida histórica se dá não apenas porque o Piso vai melhorar o salário de milhões de profissionais, mas pela conquista de um conceito novo, que articula remuneração com qualidade do trabalho. Trata-se de um Piso de R$ 950,00 para o professor com formação de nível médio em regime de 40 horas semanais trabalho, com pelo menos um terço dele dedicado ao  trabalho,  no preparo e avaliação de suas atividades com os estudantes. Isso significa que é preciso fazer modificações ou atualizações nos Planos de Carreira dos Profissionais do Magistério nos Estados e Municípios ou criá-los onde não existe. Até 31 de dezembro de 2009, como está dito na própria Lei do Piso.
Estabelecidos o conceito e o valor do Piso, ele só se concretiza com a definição das carreiras.
Como é quase impossível termos uma carreira nacional dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, dadas as especificidades regionais, é necessária a definição de Diretrizes Nacionais. Até podemos dizer que existem Diretrizes Nacionais, pois temos a Resolução Nº 03, de 1997, do CNE. Mas sem dúvida, ela precisa ser atualizada. Como o assunto extrapola a questão da normatividade, entendo que precisamos avançar mais e termos uma Lei que estabeleça essas diretrizes, para dar mais amplitude e peso político à conquista do Piso e de seu conceito.
Portanto, o resgate da dívida com os profissionais do magistério avança com a definição de um sistema de financiamento com regime de cooperação e colaboração dos entes federados, atravésdo FUNDEB, onde, no mínimo 60% dos recursos se destinam obrigatoriamente para a remuneraçãodo Magistério; com definição do Piso Nacional Profissional Nacional; com a definição dasDiretrizes Nacionais de Carreira e a conseqüente reorganização dos Planos de Carreira.Avança, finalmente, com a perspectiva de termos instituído um sistema nacional de formaçãoinicial e continuado, onde não apenas os Estados e Municípios tenham responsabilidades, mas também a União, pelo engajamento de seus órgãos legislativos, normativos e científicos e pelo compromisso das universidades e outras unidades de educação federal, responsabilizadas por dar
respostas concretas às demandas dos respectivos territórios.

Francisco das Chagas Fernandes.
Professor da Rede Pública do RN e
Secretário Executivo Adjunto do MEC.

NOVA TENTATIVA DE NEGOCIAÇÃO ENTRE SINTE E GOVERNO

Renegociações recomeçam hoje

Marcada para hoje, as 9 da noite,no Centro Administrativo, a reabertura das negociações entre o governo do Estado e o Sinte. Estará presente o secretário adjunto da Educação,Eduardo Deschamps.
Neste momento, os professores de vários pontos do Estado fazem uma manifestação com panelaço na escadaria da Catedral Metropolitana, em Florianópolis.
O secretário Marco Tebaldi, da Educação, integra a comitiva do governador Raimundo Colombo, em viagem pelo oeste.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

A ditadura do número e a crise

A quantificação é fundamental para criar hierarquias e legitimar a autoridade de quem exerce o poder de forma discricionária.
Nas sociedades capitalistas contemporâneas, a quantificação tornou-se quase um dogma religioso, de tão central que é nas escolhas que fazemos e nas políticas que implementamos. Os exemplos são múltiplos: avaliamos a qualidade de uma máquina fotográfica pela quantidade de megapixeis, avaliamos a qualidade de uma escola pela sua posição num ranking, planeamos as políticas ambientais de acordo com a quantidade de poluição desejada e chegamos mesmo ao ponto de reduzir o conceito de “boa vida” a um qualquer índice de qualidade de vida. Pelo caminho, tudo o que não é quantificável torna-se invisível.
A quantificação é fundamental para criar hierarquias e legitimar a autoridade de quem exerce o poder de forma discricionária pela aura de objectividade que atribui a decisões que, na realidade, são baseadas em concepções de ética e moral e influenciadas pela ideologia dominante. Assim, um governo pode usar os rankings para pôr professores/as a competir entre si, introduzindo na organização das escolas princípios mercantis, e argumentar que quem se opõe a esta política está contra a avaliação per se. Assim também são criados mercados ambientais para o carbono ou a biodiversidade, como se a natureza pudesse ser cortada em pedaços e comercializada como qualquer outra mercadoria. Todas estas operações são feitas de uma forma que aparece como sendo a-ideológica e a-moral, no âmbito de um esforço concertado para reduzir o alcance de potenciais críticas. Esta é a base da ditadura do número.
Mas a quantificação não é apenas um instrumento de dominação. Ao criar novas categorias e reconfigurar relações sociais, tem efeitos reais na forma como as nossas sociedades são organizadas. O melhor exemplo que podemos encontrar actualmente é o da crise iniciada em 2008, na medida em que encontramos na sua origem a criação de mercados financeiros baseados na quantificação da incerteza.
Uma das maiores lacunas do ensino da Economia hoje é a diferença entre risco e incerteza. Podemos falar de risco quando temos uma situação em que podemos atribuir uma probabilidade a qualquer acontecimento futuro possível. Quando temos incerteza, contudo, não conseguimos calcular as probabilidades de acontecimentos futuros, pelo que não temos qualquer forma de prever o que vai acontecer. Dando o exemplo de um óptimo artigo de Larry Lohmann1, a expressão “economia de casino” é inadequada para descrever os mercados financeiros, precisamente porque num casino sabemos sempre qual é a probabilidade de ganhar ou perder num jogo e é possível calcular os ganhos esperados de forma exacta – é por isso que nenhum casino corre o risco de falir.
Retirado do blog esquerda

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Decisao da Assembleia dos professores em Lages e´ pela continuidade da Greve

Como nao era de se esperar o Governo continua enrolando os professores dizendo que esta pagando o Piso e que vai encerrar as negociaçoes.O pagamento do piso e a implementacao  do valor de 1.187,00 no Plano de Carreira dos  Profissionais da Educaçao em SC. Para entender de forma simples, seria isto, mas o Estado gastou o dinheiro do FUNDEB  em outros setores e agora nao sabe onde achar mais recursos para fazer este pagamento.Esta achatando  a tabela e ate, segundo alguns calculos dos professores, retirando recursos e perdendo salario em suas folhas de pagamento.A decisao da assembleia realizada hoje dia 16.06.11 na EEB Vidal Ramos Junior e aprovada pela grande maioria foi pela continuidade da greve. Vamos esperar a decisao das outras regionais, que com certeza nao estao tambem aceitando esta proposta do Governo.Depois de 30 dias de greve nao podemos voltar as nossas atividades pedagogicas sem nada ou pior retrocedendo nas negociaçoes.

Obs.Desculpe a falta de acentos nas palavras, teclado desconfigurado.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ato Publico dos professores em greve na frente da 27ª GERED em Lages

Diversos professores  de Lages com placas e flores escritos seus nomes e matricula estadual estiveram na tarde de hoje em frente a 27ª GERED para deixar no jardim da Instituiçao sua indignaçao contra a demora nas negociaçoes entre Governo e Sinte sobre o pagamento do Piso Nacional dos professores.

Ato Publico dos professores em greve na frente da 27ª GERED em Lages

segunda-feira, 13 de junho de 2011

FALA DE UM PROFESSOR DE VIDEIRA

Pedirei autorização ao Professor para colocar sua fala em meu blog
De Videira vem esta mensagem assinada pelo professor aposentado Aloisio Antoni:
“Caro Jornalista – saudações.
O bom jornalista educa o político e o mau jornalista estimula a corrupção. Em vossa pessoa temos um exemplo a ser seguido por aqueles que exercem a nobre missão de formar opiniões e informar com retidão. Dentre os temas sublinhados nas últimas semanas em seus comentários destaco sua corajosa posição em relação à greve do magistério. Agradeço-lhe esta posição em nome de minha neta e na pessoa dela de todas as crianças e adolescentes do Estado. Fui professor por 36 anos e galguei todos os degraus do magistério: professor primário, secundário, universitário , Secretário Municipal de Educação e diretor de Colégios públicos e particulares por mais de 25 anos. Trabalhei em cinco Estados, sendo por último em Santa Catarina. O Paraná (Estado em que me aposentei) tem um sistema educacional, que se ainda não é o ideal, está entre os melhores do país. A remuneração do professor está satisfatória, caminhando, para num futuro bem próximo ser equiparado às outras categorias de nível superior. Praticamente todos os governantes geraram um pequeno, mas dialogado avanço. Excetue-se , se bem me lembro, somente o Governador Álvaro Dias que agrediu os professores , em greve, com a polícia militar montada e cães. Agora naquele Estado não há necessidade de um salto gigantesco como em Santa Catarina, salto a que os professores tem direito e o governo diz não ter condições de dar. Os professores devem continuar esta greve para colocar fim na prolongada era de exploração pelo Estado. O Estado quer garfar os míseros direitos adquiridos em anos de lutas. Porque não avança sobre os direitos adquiridos dos magnatas sanguessugas da ALESC e de outras estatais? Este pessoal está rico e tem dinheiro para brigar na justiça. O professor é pobre e nem tem dinheiro para contratar um bom advogado. Ou porque não promove uma rigorosa auditoria para identificar os ralos do dinheiro mal gasto? Um exemplo de palhaçada são as tais arenas de multiuso (traduzindo :alimentação de redutos eleitorais) Há cidades onde estão sendo ou serão construídas, que precisam trazer mais de 20 ônibus de gente de cidades vizinhas para encher o dito lugar para a inauguração (isto de comparecerem todos os munícipes)…

Outro fator que diferencia o nível de ensino do Paraná com o nosso é a separação de cargos/filiações partidárias. Os diretores das escolas são eleitos. O Secretário da Educação sempre foi um educador(a) renomado(a) e o quesito fundamental é competência. O que ocorreu nos últimos anos em nosso Estado é um absurdo: as escolas estão sem professores e o ensino sucateado. Na ideia do Secretário o principal do ensino era um prédio bem pintado. Não temos mais professores de matemática, de física , de biologia…Os alunos de 8ªsérie tem nível de terceiro anos primário do ano de 1980.Desta forma não sei como poderemos formar a geração que vem. E a disciplina ? Nem é bom falar. Quando passamos a 100 metros das Escolas se ouve a gritaria…
Bem, acho que estou chato em tomar seu tempo, mas faço um apelo: continue na luta, prestigiando o magistério. A recompensa virá, não dos professores, mas dos milhares de alunos que terão mais perspectivas por terem melhores professores. Um abraço. Aloisio Antoni – Videira/SC”
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Reflexão sobre o movimento de classe dos educadores

                     Enquanto nossos bravos  professores continuam lutando para garantir o mínimo do PISO NACIONAL DOS PROFESSORES, nossos governos  sem a menor pressa de resolver ou achar os milhões do FUNDEB que gastaram fazendo propaganda política nestes últimos anos, continuam ameaçando a categoria que está em GREVE.Quem iniciou a greve não foi o governo, fomos nós educadores, último recurso usado para chamar a atenção em SC que existe PROFESSORES nas escolas.
               Os governos acham que podem utilizar o espaço público da escola como mecanismo de apropriação do votos dos pais e alunos.E os professores, somos Pós-Graduados mesmo e nossa função é fazer análise crítica das políticas e não fazer parte do processo injusto da politicagem neste estado.Para isto caros amigos, precisamos discutir em nossas escolas um novo  projeto político pedagógico pautado nos referenciais teóricos da proposta curricular. Enquanto faço minha greve, solidarizando com os colegas que viajaram até Florianópolis para tomar novos encaminhamento sobre a greve, aproveito para ler o Livro de Anita Helena Schlesener, da Universidade de Tuiuti do Paraná e Sidney Reinaldo da Silva sobre a Política, Gestão e História da Educação no Brasil. E o Paraná fazendo história no Brasil, a petista  Geisi,assumindo o cargo  de Ministra da Casa Civil. A luta por melhores salários, segundo Marx é a venda da sua mão de obra ao capital.O proletário vende seu trabalho ao patrão, que se apropria da mais valia do trabalhador.A consciência da  luta de classe dos educadores hoje não difere muito da época de Marx, onde dialeticamente nossos educadores lutam pela implantação de um piso salarial vendendo sua força de trabalho intelectual, realizando neste contexto o mais brilhante processo - a práxis - luta entre governo e sindicato ((lembrando Gramsci, aqui grupo hegemônico representativo da categoria dos professores) e governo  (representação da classe hegemônica da política catarinense).
                 Este movimento foi seguindo e fazendo história, até mesmo de forma antagonica em determinados momentos, mais que ao criar fatos políticos de forma criativa para chamar atenção da existencia da educação, numa sociedade  empobrecida pela cultura e pelo conhecimento, mostrou-se estes mesmos profissionais a coragem, entusiasmo e maturidade para enfrentar seu atual patrão.Nesta mesmo luta surge representantes desta categoria dizendo que seu trabalho deve ser valorizado e respeitado, desabafos, estórias nas mídias escritas e faladas, reportagens, enfim estórias  que estavam guardadas.Isto é educação, quando nossos alunos estiverem estudando a história, ela se repete no presente, e nada mais ontológico é relembrar o passados de outras lutas, lutando nela hoje e fazendo história.Queremos fazer  história e não apenas passar por ela.Que nossos alunos aprendam isto, pois no futuro terão que continuar lutando por esta mesma escola e educação.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

E sobre a Greve dos Educadores em SC

                 Não é de se espantar que um Governo como Colombo tenha entendimento do que seja educação, pois ele historicamente faz parte da representação do que tem de pior na sociedade, ignorância e a burguesia, que continua poluindo o meio ambiente com seus carros do ano.O povo catarinense, ao contrário de outros estados, sofre do mal da era dos Amim, Bornhausen, Bauer, LHS e Colombo, todos conseguiram manipular um povo que se deixa manipular durante anos.Nunca conseguiram promover cultura, conhecimento e principalmente fazer o Estado sair da mesma inoperancia, salvo pelo melhor PIB do País, onde a população vive de aparências, da cultura de compras e do turismo.
                  Pensar realmente, refletir e construir um novo Projeto Social para o Estado de SC seria muito difícil, pois o estado sofre do fruto do conservadorismo da população.Quem não consegue mudar suas ídéias, permanece a vida inteira no mesmo lugar.E a categoria dos professores não consegue mudar essa realidade, porque  não consegue entender o que diz a Proposta Curricular de SC, sua fundamentação teórica e qual seria a filosofia para escola pública.Precisamos avançar na discussão, investir na educação é investir na ciência, na tecnologia, na pesquisa e na leitura. Não fica chato para um governador ir para Europa buscar informações de como montar uma empresa aqui em sua terra, até porque ele não conseguiu fazer nada enquanto senador.
               Por  que sempre precisamos  ir para fora do País buscar informações e/ou recursos? Ou a Assembléia Legislativa do Estado com seus milhares de Deputados ganhando mais que um professor, é claro, (para isto tem dinheiro: que é o pagamento dos impostos da população) não conseguem resolver o Plano de Carreira e tabela salarial dos  professores? Não esqueçamos que o Projeto de Lei sobre o Piso Nacional dos Professores foi da então Senadora Ideli Salvatti na Comissão de Educação no Senado.A direita produz alguma coisa, ou só copia? Queridos professores, dos 63.000 mil professores no Estado, quem votou nele?O quem o Colombo representa.? Está foi um momento de reflexão sobre nossa situação, angustiada, pela demora das negociações, pois não faço parte daqueles que só assume cargos e não sabem o que estão fazendo na Educação.Pra refletir...será que estamos transformando a sociedade em cidadão críticos e participativos como fundamenta nossos Projetos Políticos Pedagógicos Escolares?

terça-feira, 31 de maio de 2011

DOS RAMOS ATÉ COLOMBO

                      Parece que a região de Lages, não consegue mudar sua perspectiva, pois a história se repete, do Coronelismo daquela época dos Ramos da política de governo baseada no assistencialismo, no ajudar o povo serrano, não sei em que, que vivemos em pleno século XXI, com resquícios do passado, como diria, na genética deste povo. Como sair do impasse da greve dos educadores já cansados de tantas lutas e negociar com um governo despreocupado com a Educação.Não precisa viajar para Europa, tem que investir na qualidade de educação aqui. Que pena que a população não consegue fazer análise crítica do processo histórico desta região, pois sempre foi vinculado ao puxa saquismo dos amigos do político tal. Me questiono como educadora quando este povo sairá deste marasmo para conseguir avançar teoricamente e culturalmente.
                     Pois só uma população com educação, entenda-se aqui o conceito de educação como formação humana, capacidade de não só saber ler  e escrever, mas produzir sua história, fazer análise crítica das políticas dos últimos tempos.Estamos percebendo como será a discussão nos próximos 4 anos de governo Colombo, a distribuição de cargos de quem é meu amigo e me defende.Ainda bem que temos educadores pensando e produzindo referencial teórico através do I Encontro do FOCOFORPERSQ " Política e Gestão da Educação," ministrada pela Professora Dra. Anita Helena  da UFPR e Dr. Sidney Reinado da Silva da UNICAMP, realizada no dia 30.05.11 no CCJ da UNIPLAC sob coordenação da Prof. Dra. Maria de Lurdes de Almeida.Neste encontro foi lançado os Livros  Política, Gestão e História da Educação no Brasil e Antonio Gramsci e a Política Italiana. Pensamento. Polêmicas. Interpretação.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Passeata dos Professores em greve de Lages até a SDR

                Com o impasse dos acordos para o pagamento do Piso Nacional dos Professores da rede pública estadual, onde o Governo apresentou uma tabela que não valoriza a formação e graduação dos profissionais da educação, os professores em luta da região de Lages, fizeram uma passeata saindo da frente da Igreja Nª Sra. do Rosário até a sede da SDR cobrando do Secretário Jurandir articulação nas negociações junto ao Governo de Estado, já que a sede faz parte de cabides de empregos políticos na região.Os professores manifestaram rupúdio aos cargos que la existem com seus cabides. Num ato simbólico  queimaram em frente a sede  seus diplomas de Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e/ou Doutorados, cursos este que fazem parte do processo educacional dos professores.
               A representante do Sinte entregou uma camisa ao novo secretário que foi indicado políticamente pelo Governo, que apenas se manifestou publicamente dizendo que irá construir novas escolas.Recursos
para o pagamento do Piso ao professor não tem, mas para obras,  eles conseguem.Não   há    escolas sem professores.Um fato interessante aconteceu quando um dos professores solicitou para entrar na sede, o funcionário da instituição gritou que o secretário deveria descontar 15 dias do trabalho dos professores para que os mesmos voltassem a suas atividades. Depois do ato cantamos músicas   sobre        a situação      dos professores, na saída encontramos o carro da então RBS, não ficamos sabendo se fizeram filmagem do evento, sabe como é, só filme quando é de interesse deles.
                Ficou agendado que na segunda-feira os professores fariam um ato público e discussão sobre o Piso na Câmara de vereadores de Lages.Só depende do Governo que chega da Europa, sexta-feira, resolver esta situação, pois o que é de direito é o pagamento do Piso no Plano de Carreira de todos os  Professores.O que o governo apresenta é um valor de 1.187,00 , apenas complementa o salário  daqueles que não recebem este valor, geralmente os professores iniciantes na carreira com o ensino médio.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO

                 Mais  uma vez a categoria dos professores da rede estadual de ensino de sc entram em greve,mais uma luta para conseguir o pagamento do PISO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, Projeto este com a participação da então Senadora do Congresso Ideli Salvatti, depois que o STF, considerou constitucional o piso nacional dos docentes, que é de R$ 1.187,00.O Sinte conseguiu mobilizar a categoria para entrar em greve até o   Governo resolver e  conseguir  negociar os valores.   A paralisação contou com   mais de 8 mil professores em Florianópolis, provocando discussão com a sociedade sobre a valorização dos profissionais de educação.
                 Historicamente no país, os governos dão pouca valorização pelo processo educacional, utilizando muitas vezes como, o espaço escolar, como espaço político partidário, resquício de uma população dominada e vinculada aos coronéis  mandantes em cada região, até   porque  não  se   quer   uma   população crítica.   Os educadores sempre na luta para mostrar a sociedade que educação   não   passa  só pela   estrutura física  das escolas, pelo ganho dos uniformes, mais também pela mobilização de um processo cultural e pedagógico dentro das unidades escolares.As escolas  de Ensino da Educação Básica deveram atingir o  índice  do IDEB,    índice este, que deverá verificar  a avaliação do Projeto de cada  escola do País. Investir   no professor é    investir na educação. 
                 Como um professor com 40 horas semanais poderá se capacitar, comprar livros, planejar suas aulas, com um piso de 609,00 reais? Precisamos pensar em nosso aluno, é claro, que neste momento pais e alunos ficam preocupados com a educação de seus filhos.Nós também, mais ultimamente o estado de Santa Catarina tem tratado os educadores com descaso, principalmente por que, dentro das Secretarias de Educação possui técnicos administrativos e não educadores para saber fazer uma análise crítica  de que se a educação vai mal, não é culpa dos educadores, pais e alunos, mas sim a valorização do sistema burocrático estadual em detrimento dos processos pedagógicos.
                 Como diz Paulo Freire, " sou professor a favor de uma causa, de uma luta.Tenho que ter tomada de decisão.Ruptura.Quando falo de educação como intervenção me refiro tanto a que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde quanto a que, pelo contrário, reacionariamente pretende imobilizar a história a manter a ordem injusta."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dermeval Saviani  da UNICAMP participou da mesa temática da Educação, formação humana e ontologia juntamente com Ivo Tonet da UF de Alagoas e Alejandro Gonzalez da UBA da Argentina sob coordenação de Vidalcir Ortigara da UNESC. Ao discutirem a educação na perspectiva marxista fazem uma análise de conjuntura da sociedade capitalista nas últimas décadas e suas implicações para a educação, o Prof. Saviani, mestre de honra do evento, em sua visão dialética, enfocou seu trabalho na pedagogia histórico-crítica do qual escreveu vários livros.Foco de seu pensamento, a práxis pedagógica marxista, tem como entendimento o trabalho enquanto princípio educativo, defendendo a escola pública e suas contradições.Contribuiu durante anos para as universidades e escolas com seus estudos e pesquisas.Os educadores deixaram claro em suas análises que é preciso defender o espaço público da escola, como espaço de formação da classe trabalhadora, pois é através do movimentos das classes sociais que podemos criar resistência ao capitalismo e ao estado burguês.Ao buscar Marx e Gramsci para explicar o funcionamento da sociedade capitalista também verificam as implicações dos organismos internacionais que interferem no processo educacional brasileiro.Algumas questões levantadas nos debates: Como a classe trabalhadora poderá se organizar e participar de sua própria formação? Quem são os sujeitos da classe trabalhadora? Quem poderá defender a escola pública? Qual o sentido de defesa da escola pública?Qual o novo ponto de partida para a discussão da construção da luta de classes? Que tipo de resistências as escolas, universidades podem articular contra os setores dominantes que servem ao capital? São algumas questões que foram levantadas durante os debates.Fica aí o convite para participar do próximo evento...para aqueles que comungam de uma sociedade mais justa, democrática e socialista.

V ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO E MARXISMO NA UFSC


Mesa de debates sobre o V Ebem, da esquerda podemos ver como Coordenador da mesa: Mario Duayer UFF, Mª Regina G. Stemmer-UFSC, Mª Isabel Serrão, Patrícia Laura Torriglia-UFSC, Edmundo Fernandes Dias - UNICAMP, Maria das Dores-UFSC,Célia Vendramini, Paulo Tumolo e Ivo Toned , todos professores e representantes de Universidade.

V ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO E MARXISMO NA UFSC

Aconteceu nos dias 11, 12, 13 e 14 de abril de 2011 em Florianópolis, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina o V EBEM. Sendo que o I EBEM foi realizado em Bauru – SP em 2005, o II no Paraná-PR em 2006, o III na Bahia em 2007 (UFBA), o IV Ribeirão Preto- SP-2009.
Dando continuidade aos encontros anteriores, com o título “Marxismo, Educação e Emancipação Humana”, organizado por pesquisadores e professores da Universidade Federal de Santa Catarina, vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Ciências da Educação e ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Esta edição do evento contará com espaços de reflexão distribuídos entre diferentes mesas temáticas. Foram apresentados trabalhos sendo estes inscritos mediante submissão de resumos.
Foram apresentados 5002 trabalhos na perspectiva do materialismo histórico, tendo o Conferencista: John Bellamy Foster - University of Oregon/EUA, e Comentador: Mario Duayer - Universidade Federal Fluminense/Brasi. John Foster discutiu sobre a educação nos Estados Unidos da América e a interferência do capitalismo, grandes empresas e das Fundações na Escola Americana.
Na terça-feira - 12 de Abril tendo como Temática o Estado e Educação na Perspectiva da Classe Trabalhadora, sendo; Beatriz Rajland - Universidad de Buenos Aires/Argentina; Roberto Leher - Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fernando Ponte de Souza – Universidade Federal de Santa Catarina os palestrantes. Roberto Leher, destacou a conjuntura nacional e a relação entre: educação e trabalho.
Segundo Leher: “é preciso haver uma conversão dos trabalhadores na perspectiva educativa”, resgatando determinados valores da classe trabalhadora para atingir a emancipação humana. Através do empreendedorismo, socialização, identidade de classe. Este palestrante, utilizando-se de autores como: Karl Marx e Florestan Fernandes, coloca que: “cabe aos trabalhadores criar sua própria formação”. A tarefa histórica dos trabalhadores é excluir do Estado e da Igreja a responsabilidade da formação: é no próprio espaço da luta dos movimentos sociais, é que se discute a educação. Ao discutir a educação brasileira, Leher esclarece, que: setores dominantes vêm atualmente interferindo na educação. Sendo que o novo ponto de partida para a discussão e entendimento da sociedade; seria uma nova construção de luta da classe trabalhadora.
Apresentação de Trabalhos por Eixos Temáticos

Local: Centro de Ciências da Educação - CED
Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFH
Universidade Federal de Santa Catarina
19h – Sessão Especial: Lutas Sociais na Conjuntura Atual

Representantes de:
 ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior/CONLUTAS - Central Sindical e Popular
 INTERSINDICAL - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora
 MAS – Movimento Avançando Sindical
 ASS/Intersindical – Alternativa Sindical Socialista
 MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Coordenação: ABEM

Disponível online

Local: Centro de Cultura e Eventos - Universidade Federal de Santa Catarina
Quarta-feira - 13 de Abril
8h – Mesa Temática: Educação, Consciência de Classe e Estratégia Revolucionária
• •Celi Taffarel - Universidade Federal da Bahia
• •Mauro Luis Iasi - Universidade Federal do Rio de Janeiro
• •Edmundo Fernandes Dias – Universidade Estadual de Campinas
Local: Centro de Cultura e Eventos - Universidade Federal de Santa Catarina
14h – Apresentação de Trabalhos por Eixos Temáticos

Disponível online

Local: Centro de Ciências da Educação - CED
Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFH
Universidade Federal de Santa Catarina
18h - Lançamento de Livros

Local: Centro de Cultura e Eventos - Universidade Federal de Santa Catarina
Quinta-feira - 14 de Abril
8h – Mesa Temática: Educação, Formação Humana e Ontologia
• •Ivo Tonet -Universidade Federal de Alagoas
• •Dermeval Saviani - Universidade Estadual de Campinas
• •Alejandro Hugo Gonzalez -Universidad de Buenos Aires /Argentina

Disponível online

Local: Centro de Cultura e Eventos - Universidade Federal de Santa Catarina
14h – Plenária da Associação Brasileira dos Educadores Marxistas

Local: Centro de Cultura e Eventos - Universidade Federal de Santa Catarina
18h - Encerramento

Local: Centro de Cultura e Eventos - Universidade Federal de Santa Catarina

sábado, 9 de abril de 2011

V Encontro sobre Educação, Marxismo e Emancipação Humana-Florianópolis

Estarei participando do V Encontro Brasileiro sobre Educação, Marxismo e Emancipação Humana nos dias 11,12,13 e 14 na UFSC em Florianópolis.Para quem quer discutir educação na perspectiva marxista numa visão histórica cultural. Esperamos que o curso nos abasteça da fonte de sabedoria de autores que dedicaram suas vidas nas discussões sobre educação e se aprofundaram seus conhecimentos em Marx, Lukács, Kosik, entre outros.Vamos aproveitar e esperar que nos enriqueça ainda mais nossas reflexões e análises sobre a vida.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eleição da APP, Conselho Deliberativo e Referendo Público sobre Eleição Para Direção de Escola

                  A EEB Belisário Ramos realizou hoje dia 30.03.2011 um referendo público para iniciar um processo de eleição para direção de escola.Votaram a favor de eleição para direção de escola 89 votos entre pais, professores e funcionários contra 08 votos.Nesta análise a comunidade escolar quer também realizar este processo, tendo em vista as últimas indicações partidárias realizada na escola.A eleição da APP contou com 92 votos, sendo 30 votos dos professores e 61 de pais e 01 nulo.Para o Conselho Deliberativo, onde cada  segmento da escola escolhem  seus representantes entre pais, professores e funcionários.
                Apesar da chuva tivemos uma votação expressiva, pois determina a nova diretoria da APP que tem na gestão 2011-2013 muito trabalho e projetos a ser realizado na escola.Outra questão, é enfrentar o desafio de discutir a situação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, da falta de estrutura da escola e da articulação com os novos representantes do Governo. Portanto, a eleição dos Conselhos vem contribuir neste sentido, na elaboração de novos projetos e contribuir na busca de soluções na área da educação no espaço escolar.

terça-feira, 29 de março de 2011

Eleição dos Conselhos Escolares

                Amanhã dia 30.03.11 estaremos realizando as eleições da APP ,Conselho Escolares e realizando também um referendo público sobre eleições direta para Diretor de Escola. Os professores estão cansados de aceitar indicações políticas partidárias dentro de um espaço educativo.Iremos perguntar aos pais que tipo de direção a comunidade prefere. Pela leitura da LDB, Proposta Curricular de SC e até a Constituição prevê eleições para as direções de escola.Estas sendo portanto, um espaço principalmente da discussão da democracia, da participação, ainda continua recebendo pessoas nas direções sem vínculo com o processo do Projeto Político Pedagógico Escolar.
                Uma das questões para ser discutida também, coloca que  direção de escola além da competência profissional, da liderança e do conhecimento, deverá primar pela elaboração e construção de um projeto político pedagógico que venha congregar escola e comunidade. Estaremos abrindo espaço para discutir este processo, já que em Florianópolis e em Minas Gerais algumas escolas já elegem seus diretores, amadurecendo a idéia de um projeto concreto na educação.Precisamos saber com clareza a diferencia entre política partidária e política educacional.Para isto é necessário discutir políticas públicas.Nem sempre os políticos saber como funciona o processo educacional. Se existe eleições para outros setores porque não podemos concretizar a plena democracia num espaço educativo?

terça-feira, 22 de março de 2011

Eleição para Diretores das Escolas Públicas

Enquanto na Camara dos deputados e professores do Estado de Minas Gerais discutem e efetivam um processo democrático para eleições direta para eleger seus representantes na área educacional, aqui os representantes da incompetencia escolhem seus cargos sem saber muito bem o que estão fazendo.E mais, sem nenhum projeto, sem nenhum encaminhamento pedagógico educacional, apenas político.Como ficará a educação nas mãos destas pessoas que nunca se dispuseram a realizar um projeto pedagógico no espaço público das escolas, impondo suas ignorância cultural, pedagógica e administrativa. Pelo menos, na camara dos deputados está sendo discutido o Plano Nacional da Educação,mas também como um político pode ter conhecimento das questões educacionais? Como estas pessoas podem determinar projetos na educação pensando no voto? Os educadores estão desanimados de ensinar uma geração que não quer apreender? Para que estudar?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Continuação dos Estudos sobre o Currículo do Ensino de 09 anos

Aconteceu hoje na EEBelisário Ramos a continuação dos estudos com os professores das séries iniciais ao 5º ano sobre a grade curricular. A discussão se pautou na elaboração do trabalho com os alunos nas séries iniciais, onde o professor deverá trabalhar os conceitos científicos dos conteúdos das disciplinas de português, matemática, artes, ciências , história e geografia.A importancia da compreensão destes conceitos na fase de alfabetização facilitará futuras aprendizagem.Um exemplo claro é estudar os conceitos da matemática de forma interdisciplinar, fazendo com que o aluno possa ter raciocínio lógico, compreensão do processo histórico da matemática e desta por sua vez interagir com a realidade e outras áreas afins.Trabalhar os conceitos historicamente elaborados dará suporte no processo de aprendizagem dos alunos.Trabalhar esses conceitos cientificamente com os alunos dará fundamentação necessária para sua formação acadêmica. Educação significa estudo, pesquisa, conhecimento, pesquisa.Senão o que estaríamos fazendo na escola? A escola deve primar pela busca do processo educacional, pois o que estamos vivenciando é a triste realidade de políticos em busca apenas de votos dentro do espaço público. Que processo educacional está sendo construíndo no país quando temos no Conselho Nacional da Cultura e Educação o palhaço Tiririca sem saber ler e escrever? O que será dos diplomados, pós-graduados e das universidades?Como o professor poderá explicar aos alunos a importancia do estudo e do conhecimento? Só pra gente  pensar e refletir.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Encontro para elaboração do currículo do ensino fundamental de 9 anos.

               Aconteceu hoje na E.E.B Belisário Ramos uma reunião de estudo para elaboração e planejamento do currículo do Ensino Fundamental. Principalmente, a discussão se pautou na elaboração dos conceitos a serem trabalhados nas disciplinas de Português, Matemática, História e Geografia das séries iniciais. 
       Cada escola representada por direção, especialistas e assistente técnico pedagógico, trouxe as considerações realizadas em cada instituição sobre a situação do processo Ensino-aprendizagem, especificamente das turmas de 5ª série - 6º ano, do ensino fundamental de 9 anos. 
            O professor responsável pela turma da 5ª série - 6º ano terá um trabalho redobrado, no sentido de sanar as dificuldades de aprendizagem destes alunos, além de ensinar e construir um processo de aprendizagem em que todos participem e aprendam os conceitos científicos de cada conteúdo trabalhado. O que preocupa os educadores é também o compromisso dos pais na orientação e na participação da aprendizagem de seus filhos. Este processo deve primar pela interdisciplinariedade dos conceitos de cada disciplina. 
              Como sugestão do grupo, ficará a cargo de cada escola definir um dia para continuação dos debates e estudos sobre o tema Currículo do Ensino de 9 anos. As escolas estão recebendo do FNDE, livros do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola - PNBE do professor, composto por várias obras de apoio pedagógico, que estarão disponíveis em cada biblioteca escolar.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Precisamos de Professores que...

                 Estamos acompanhando o início do ano letivo nas escolas, pouco tumultuado devido a falta de professores tendo em vista ao programa do sistema estadual de chamada dos ACTs. Só após duas semanas algumas turmas do Ensino Fundamental recebem os professores.Estamos vinculados a um sistema engessado da SED, onde a prioridade são as indicações partidárias das direções das escolas, sem nenhuma, como sempre da preocupação com a formação profissional do educador.
                 Na região de Lages faz anos que este processo vem ocorrendo, os amigos do fulano de tal político assume os cargos, distanciando cada vez mais, de um projeto educacional pautado no conhecimento e no aprofundamento teórico de seus sujeitos que atuam nas instituições educacionais. Está faltando espaço -salas de aulas- nas escolas, tem  listas de espera de alunos, porém, falta espaço físico.A classe política como sempre não sabe das realidades das escolas públicas, querem apenas se apropriar deste espaço público para realizar suas campanhas.
                 Precisamos de educadores comprometidos com a Educação, que não vendam suas almas, que realizem projetos, que discutam ideias, que estudem, que leiam muito, que incentive seus alunos para produzir, que acreditem no espaço da escola como meio de transformação social.
Precisamos de educadores comprometidos com a educação e não apenas com seus cargos!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Bem Vindo!

Vamos construir um novo conceito de Gestão Escolar! Participativo e coletivo. Rumo a nova Gestão Escolar.

Bem Vindo ao Blog do Gestor Escolar.


Um bom projeto político-pedagógico (PPP) precisa contemplar missão, alunos, professores, comunidade, recursos, diretrizes pedagógicas e planos de ação da escolar, para isso a escola tem necessidade da função do gestor escolar.
Por ter tantas informações relevantes, o - PPP - é uma ferramenta de planejamento e avaliação que o gestor escolar deve consultar a cada tomada de decisão juntamente com o coletivo escolar.
O gestor escolar tem a função de coordenar o processo pedagógico de forma que todos os envolvidos participem do projeto político-pedagógico (PPP) da escola. 

A idéia do Blog: Gestor de Escola é socializar e discutir os assuntos referentes às atividades educacionais. Por isso convidamos a todos para participar das discussões e enviar sugestões de assuntos de gestão escolar.
Vamos todos construir este espaço democrático e participativo na perspectiva de uma escola: crítica, que represente de forma cada vez mais decisiva nas sociedades contemporâneas, o principal mecanismo na promoção de uma verdadeira igualdade de oportunidades, permitindo estabelecer rupturas com a reprodução das desigualdades sociais.