terça-feira, 31 de maio de 2011

DOS RAMOS ATÉ COLOMBO

                      Parece que a região de Lages, não consegue mudar sua perspectiva, pois a história se repete, do Coronelismo daquela época dos Ramos da política de governo baseada no assistencialismo, no ajudar o povo serrano, não sei em que, que vivemos em pleno século XXI, com resquícios do passado, como diria, na genética deste povo. Como sair do impasse da greve dos educadores já cansados de tantas lutas e negociar com um governo despreocupado com a Educação.Não precisa viajar para Europa, tem que investir na qualidade de educação aqui. Que pena que a população não consegue fazer análise crítica do processo histórico desta região, pois sempre foi vinculado ao puxa saquismo dos amigos do político tal. Me questiono como educadora quando este povo sairá deste marasmo para conseguir avançar teoricamente e culturalmente.
                     Pois só uma população com educação, entenda-se aqui o conceito de educação como formação humana, capacidade de não só saber ler  e escrever, mas produzir sua história, fazer análise crítica das políticas dos últimos tempos.Estamos percebendo como será a discussão nos próximos 4 anos de governo Colombo, a distribuição de cargos de quem é meu amigo e me defende.Ainda bem que temos educadores pensando e produzindo referencial teórico através do I Encontro do FOCOFORPERSQ " Política e Gestão da Educação," ministrada pela Professora Dra. Anita Helena  da UFPR e Dr. Sidney Reinado da Silva da UNICAMP, realizada no dia 30.05.11 no CCJ da UNIPLAC sob coordenação da Prof. Dra. Maria de Lurdes de Almeida.Neste encontro foi lançado os Livros  Política, Gestão e História da Educação no Brasil e Antonio Gramsci e a Política Italiana. Pensamento. Polêmicas. Interpretação.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Passeata dos Professores em greve de Lages até a SDR

                Com o impasse dos acordos para o pagamento do Piso Nacional dos Professores da rede pública estadual, onde o Governo apresentou uma tabela que não valoriza a formação e graduação dos profissionais da educação, os professores em luta da região de Lages, fizeram uma passeata saindo da frente da Igreja Nª Sra. do Rosário até a sede da SDR cobrando do Secretário Jurandir articulação nas negociações junto ao Governo de Estado, já que a sede faz parte de cabides de empregos políticos na região.Os professores manifestaram rupúdio aos cargos que la existem com seus cabides. Num ato simbólico  queimaram em frente a sede  seus diplomas de Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e/ou Doutorados, cursos este que fazem parte do processo educacional dos professores.
               A representante do Sinte entregou uma camisa ao novo secretário que foi indicado políticamente pelo Governo, que apenas se manifestou publicamente dizendo que irá construir novas escolas.Recursos
para o pagamento do Piso ao professor não tem, mas para obras,  eles conseguem.Não   há    escolas sem professores.Um fato interessante aconteceu quando um dos professores solicitou para entrar na sede, o funcionário da instituição gritou que o secretário deveria descontar 15 dias do trabalho dos professores para que os mesmos voltassem a suas atividades. Depois do ato cantamos músicas   sobre        a situação      dos professores, na saída encontramos o carro da então RBS, não ficamos sabendo se fizeram filmagem do evento, sabe como é, só filme quando é de interesse deles.
                Ficou agendado que na segunda-feira os professores fariam um ato público e discussão sobre o Piso na Câmara de vereadores de Lages.Só depende do Governo que chega da Europa, sexta-feira, resolver esta situação, pois o que é de direito é o pagamento do Piso no Plano de Carreira de todos os  Professores.O que o governo apresenta é um valor de 1.187,00 , apenas complementa o salário  daqueles que não recebem este valor, geralmente os professores iniciantes na carreira com o ensino médio.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO

                 Mais  uma vez a categoria dos professores da rede estadual de ensino de sc entram em greve,mais uma luta para conseguir o pagamento do PISO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, Projeto este com a participação da então Senadora do Congresso Ideli Salvatti, depois que o STF, considerou constitucional o piso nacional dos docentes, que é de R$ 1.187,00.O Sinte conseguiu mobilizar a categoria para entrar em greve até o   Governo resolver e  conseguir  negociar os valores.   A paralisação contou com   mais de 8 mil professores em Florianópolis, provocando discussão com a sociedade sobre a valorização dos profissionais de educação.
                 Historicamente no país, os governos dão pouca valorização pelo processo educacional, utilizando muitas vezes como, o espaço escolar, como espaço político partidário, resquício de uma população dominada e vinculada aos coronéis  mandantes em cada região, até   porque  não  se   quer   uma   população crítica.   Os educadores sempre na luta para mostrar a sociedade que educação   não   passa  só pela   estrutura física  das escolas, pelo ganho dos uniformes, mais também pela mobilização de um processo cultural e pedagógico dentro das unidades escolares.As escolas  de Ensino da Educação Básica deveram atingir o  índice  do IDEB,    índice este, que deverá verificar  a avaliação do Projeto de cada  escola do País. Investir   no professor é    investir na educação. 
                 Como um professor com 40 horas semanais poderá se capacitar, comprar livros, planejar suas aulas, com um piso de 609,00 reais? Precisamos pensar em nosso aluno, é claro, que neste momento pais e alunos ficam preocupados com a educação de seus filhos.Nós também, mais ultimamente o estado de Santa Catarina tem tratado os educadores com descaso, principalmente por que, dentro das Secretarias de Educação possui técnicos administrativos e não educadores para saber fazer uma análise crítica  de que se a educação vai mal, não é culpa dos educadores, pais e alunos, mas sim a valorização do sistema burocrático estadual em detrimento dos processos pedagógicos.
                 Como diz Paulo Freire, " sou professor a favor de uma causa, de uma luta.Tenho que ter tomada de decisão.Ruptura.Quando falo de educação como intervenção me refiro tanto a que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde quanto a que, pelo contrário, reacionariamente pretende imobilizar a história a manter a ordem injusta."