quarta-feira, 18 de maio de 2011

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO

                 Mais  uma vez a categoria dos professores da rede estadual de ensino de sc entram em greve,mais uma luta para conseguir o pagamento do PISO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, Projeto este com a participação da então Senadora do Congresso Ideli Salvatti, depois que o STF, considerou constitucional o piso nacional dos docentes, que é de R$ 1.187,00.O Sinte conseguiu mobilizar a categoria para entrar em greve até o   Governo resolver e  conseguir  negociar os valores.   A paralisação contou com   mais de 8 mil professores em Florianópolis, provocando discussão com a sociedade sobre a valorização dos profissionais de educação.
                 Historicamente no país, os governos dão pouca valorização pelo processo educacional, utilizando muitas vezes como, o espaço escolar, como espaço político partidário, resquício de uma população dominada e vinculada aos coronéis  mandantes em cada região, até   porque  não  se   quer   uma   população crítica.   Os educadores sempre na luta para mostrar a sociedade que educação   não   passa  só pela   estrutura física  das escolas, pelo ganho dos uniformes, mais também pela mobilização de um processo cultural e pedagógico dentro das unidades escolares.As escolas  de Ensino da Educação Básica deveram atingir o  índice  do IDEB,    índice este, que deverá verificar  a avaliação do Projeto de cada  escola do País. Investir   no professor é    investir na educação. 
                 Como um professor com 40 horas semanais poderá se capacitar, comprar livros, planejar suas aulas, com um piso de 609,00 reais? Precisamos pensar em nosso aluno, é claro, que neste momento pais e alunos ficam preocupados com a educação de seus filhos.Nós também, mais ultimamente o estado de Santa Catarina tem tratado os educadores com descaso, principalmente por que, dentro das Secretarias de Educação possui técnicos administrativos e não educadores para saber fazer uma análise crítica  de que se a educação vai mal, não é culpa dos educadores, pais e alunos, mas sim a valorização do sistema burocrático estadual em detrimento dos processos pedagógicos.
                 Como diz Paulo Freire, " sou professor a favor de uma causa, de uma luta.Tenho que ter tomada de decisão.Ruptura.Quando falo de educação como intervenção me refiro tanto a que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde quanto a que, pelo contrário, reacionariamente pretende imobilizar a história a manter a ordem injusta."

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